sexta-feira, 13 de junho de 2008

Piloto da Semana: Riccardo Patrese

Fontes:
4mula1
Formula One Web Site Official

Riccardo Patrese ingressou na Fórmula 1 em 1977, pela equipe Shadow. O primeiro ponto na categoria veio em Fuji, última corrida da temporada, com a 6º colocação na pista japonesa. Com a cisão da equipe Shadow, foi fundada a Arrows, equipe que Patrese transferiu-se em 1978, onde ficou até 1981.

Foi na Arrows que Riccardo Patrese subiu ao pódio pela primeira vez na Fórmula 1, com a 2ª posição no Grande Prêmio da Suécia, em Anderstorp. O fato negativo da temporada foi a morte do sueco Ronnie Peterson, na largada do Grande Prêmio da Itália. James Hunt, que havia se chocado com Patrese, acabou batendo na Lotus de Peterson, que bateu contra os guard-rails. A batida rompeu o tanque de gasolina, que estourou e começou a pegar fogo. Mesmo a ajuda de Hunt e outros pilotos não foi suficiente para salvar o Peterson, que faleceu no ida seguinte, vítimas de diversas complicações em razão do grave acidente. Patrese foi suspenso por 1 corrida, sendo considerado culpado pelo acidente.

O ano de 1979 não foi bom para Patrese, que pontuou apenas no Grande Prêmio da Bélgica, onde terminou em 5º lugar. Na temporada de 1980, o italiano voltou a subir no pódio, com a 2ª colocação em Long Beach, nos Estados Unidos.

A temporada de 1981 começou muito bem para Patrese, que somou seus 10 pontos nas quatro primeiras corridas do ano. Conquistou a primeira pole na carreira na etapa de abertura, em Long Beach, nos Estados Unidos, e a única da Arrows na Fórmula 1. depois, o italiano foi 3º colocado no Brasil e 2º em San Marino.

Em 1982, Patrese foi para a Brabham correr ao lado de Nelson Piquet, campeão do ano anterior. Durante a temporada, a escuderia comandada por Bernie Ecclestone trocou os motores Ford pelos BMW. Em sua temporada de estréia na Brabham, Riccardo Patrese conquistou também sua primeira vitória na categoria, no Grande Prêmio de Mônaco. Aproveitando-se da chuva e da batida de Prost, que liderava com folga a disputa, Patrese ainda perdeu a liderança para Didier Pironi, da Ferrari, mas o francês abandonou na última volta, dando a vitória ao italiano.

Riccardo Patrese venceu sua primeira corrida em 1982, pela Brabham

A temporada de 1983 foi marcada pela disputa entre Ferrari, Renault e Brabham na disputa pelo título. Riccardo Patrese pontuou em apenas duas corridas, com o 3º lugar na Alemanha e a vitória na África do Sul, e não venceu em San Marino porque bateu na curva Acqua Minerale faltando 3 voltas para terminar a corrida. Mesmo em desvantagem, Nelson Piquet conseguiu seu segundo título, superando os franceses Alain Prost e René Arnoux nas últimas etapas.

Transferido para a equipe Alfa Romeo em 1984, Riccardo Patrese competiu em seus dois anos pela equipe ao lado do norte-americano Eddie Cheever, ex-companheiro de Prost na Renault. Com 8 pontos ao longo do ano, o piloto italiano subiu ao pódio com o 3º lugar no Grande Prêmio da Itália. Já em 1985, Patrese teve seu pior ano na Fórmula 1, foi a única temporada que o italiano não somou pontos.

De volta à Brabham, Patrese iniciou a temporada de 1986 correndo com Elio de Angelis, egresso da Lotus. Com a morte de Elio após acidente nos treinos particulares em Paul Ricard, na França, Derek Warwick ocupou o lugar deixado pelo italiano. Com um carro instável, Patrese somou apenas 2 pontos, terminando os Grandes Prêmios de San Marino e dos Estados Unidos na 6ª colocação. Em 1987, Riccardo Patrese pontou novamente em duas ocasiões, com um 5º lugar na Hungria e a 3ª posição no México. Na última corrida do ano, foi para a Williams, no lugar de Nigel Mansell, que se recuperava do acidente no Japão.

Com a transferência de Nelson Piquet para a Lotus, Patrese permaneceu na Williams em 1988, ficando na equipe de Frank Williams até o fim de 1992. Campeã no ano anterior com os motores Honda, a equipe inglesa perdeu para a McLaren os propulsores japoneses. Com diversos problemas com os motores Judd, que deixaram Mansell e Patrese na pé em muitas corridas.

Em 1989, Thierry Boutsen foi para a Williams no lugar de Nigel Mansell, transferido para a Ferrari. Depois de um começo difícil com os motores Renault, a equipe inglesa acertou o caminho e pontuando constantemente conseguiram terminar o ano em 2º entre as equipes, superada apenas pela McLaren. Quatro vezes segundo colocado, Patrese conseguiu ser o 3º colocado, superado apenas pela dupla Senna-Prost. O belga Boutsen, 5º colocado entre os pilotos, conseguiu suas primeiras vitórias na Fórmula 1, em duas corridas disputadas sob chuva, Canadá e Austrália. Nesta temporada, Patrese passou a ser o recordista de participações em Grandes Prêmios, superando a marca que pertencia a Graham Hill e Jacques Laffite.

Apesar da vitória no Grande Prêmio de San Marino, a temporada de 1990 não foi muito boa para Riccardo Patrese. No Grande Prêmio da Inglaterra, Patrese atingiu a marca de 200 grandes prêmios, tornando-se o primeiro piloto a atingir a marca.

Pela Williams, Patrese conseguiu os resultados mais expressivos na Fórmula 1


Buscando voltar ao topo, a Williams e a Renault investiram alto para 1991. Com a ida de Thierry Boutsen para a Ligier, Nigel Mansell retornou ao time inglês, depois de dois anos na Ferrari. Nas quatro primeiras corridas do ano, Ayrton Senna foi pole e venceu todas, abrindo a vantagem suficiente para garantir o título do ano. A partir do Canadá, a Williams conseguiu superar os problemas com o novo câmbio, e iniciaram uma disputa emocionante contra Senna na disputa pelo campeonato. A temporada foi uma das melhores para Riccardo Patrese, que venceu duas vezes e terminou o mundial de pilotos na 3ª colocação, superado por Senna e Mansell.

Com a ajuda dos novos dispositivos eletrônicos, como controle de tração e suspensão ativa, além da potência dos motores Renault, a Williams ganhou com facilidade o campeonato de 1992. Depois de perder para Prost em 1986, Piquet em 1987 e Senna em 1991, Nigel Mansell conseguiu o único título na carreira, com 5 corridas de antecipação, e mais de 50 pontos a frente do vice-campeão. Patrese conseguiu sua melhor classificação, com o vice campeonato, isso pelos diversos problemas que Senna enfrentou no início do ano com seu McLaren, que tiraram pontos do brasileiro. O alemão Michael Schumacher foi outro piloto que destacou-se durante todo ano, terceiro colocado entre os pilotos, a frente de Ayrton Senna, o quarto colocado. No mesmo ano, Patrese conquistou sua última vitória na Fórmula 1, em Suzuka, no Japão.

Sem lugar na campeã Williams, que contratou Alain Prost e Damon Hill, Patrese foi para a Benetton correr ao lado do promissor Michael Schumacher. Como no ano anterior, os maiores adversários da Williams foram Senna e Schumacher. O melhor resultado de Patrese em 1993 foi a 2ª colocação na Hungria. No mesmo ano, Prost e Patrese despediram-se da Fórmula 1, o francês sagrou-se tetracampeão, enquanto o italiano terminou o campeonato em 5º lugar.

Patrese despediu-se da Fórmula 1 em 1993 correndo pela Benetton

A carreira de Riccardo Patrese na Fórmula 1:
1977: Shadow Ford, 19º lugar com 1 ponto;
1978: Arrows Ford, 12º lugar com 11 pontos;
1979: Arrows Ford, 19º lugar com 2 pontos;
1980: Arrows Ford, 9º lugar com 7 pontos;
1981: Arrows Ford, 11º lugar com 10 pontos;
1982: Brabham Ford e Brabham BMW, 10º lugar com 21 pontos;
1983: Brabham BMW, 9º lugar com 13 pontos;
1984: Alfa Romeo, 13º lugar com 8 pontos;
1985: Alfa Romeo, nenhum ponto;
1986: Brabham BMW, 17º lugar com 2 pontos;
1987: Brabham BMW e Williams Honda, 13º lugar com 6 pontos;
1988: Williams Judd, 11º lugar com 8 pontos;
1989: Williams Renault, 3º lugar com 40 pontos;
1990: Williams Renault, 7º lugar com 23 pontos;
1991: Williams Renault, 3º lugar com 53 pontos;
1992: Williams Renault, 2º lugar com 56 pontos;
1993: Benetton Ford, 5º lugar com 20 pontos;

domingo, 8 de junho de 2008

Robert Kubica vence no Canadá e assume a liderança do campeonato

O polonês Robert Kubica aproveitou-se dos problemas dos adversários e conseguiu a primeira vitória

O polonês Robert Kubica conseguiu neste domingo sua primeira vitória na Fórmula 1, depois de aproveitar-se de um incidente envolvendo Kimi Raikkonen, Lewis Hamilton e Nico Rosberg nos boxes. Sem ver o sinal vermelho no corredor do pit lane, o piloto da McLaren atingiu a Ferrari de Raikkonen, que esperava o sinal verde. Rosberg atingiu o carro de Hamilton, e ambos foram punidos com a perda de 10 posições na largada para o Grande Prêmio da França. Com a vitória, Kubica assumiu a liderança do campeonato. A equipe BMW comemorou também sua primeira dobradinha, com a 2ª colocação de Nick Heidfeld. David Coulthard, da Red Bull, terminou em 3º lugar, voltando ao pódio depois de 2 anos. Outro destaque foram as Toyotas, que terminaram em 4º com Timo Glock e em 6º com Jarno Trulli. Felipe Massa, aproveitando-se da disputa entre Glock e Trulli, passou o italiano e terminou a corrida em 5º lugar. Rubens Barrichello chegou a liderar a prova, e terminou na 7ª posição, somando mais 2 pontos. Nelson Ângelo Piquet novamente abandonou a disputa com problemas no freio de seu Renault, e segue sem pontos depois de 7 etapas.

Resultado Final:

Corrida:
1. Robert Kubica (BMW)
2. Nick Heidfeld (BMW)
3. David Coulthard (Red Bull Renault)
4. Timo Glock (Toyota)
5. Felipe Massa (Ferrari)
6. Jarno Trulli (Toyota)
7. Rubens Barrichello (Honda)
8. Sebastian Vettel (Toro Rosso Ferrari)

Melhor Volta: Kimi Raikkonen (Ferrari)

Classificação:

Mundial de Pilotos:
1. Robert Kubica, 42 pontos
2. Lewis Hamilton, 38 pontos
3. Felipe Massa, 38 pontos
4. Kimi Raikkonen, 35 pontos
5. Nick Heidfeld, 28 pontos
6. Heikki Kovalainen, 15 pontos
7. Mark Webber, 15 pontos
8. Jarno Trulli, 12 pontos
9. Fernando Alonso, 9 pontos
10. Nico Rosberg, 8 pontos
11. Kazuki Nakajima, 7 pontos
12. David Coulthard, 6 pontos
13. Timo Glock, 5 pontos
14. Sebastian Vettel, 5 pontos
15. Rubens Barrichello, 5 pontos
16. Jenson Button, 3 pontos
17. Sebastien Bourdais, 2 pontos

Mundial de Contrutores:
1. Ferrari, 73 pontos
2. BMW, 70 pontos
3. McLaren Mercedes, 53 pontos
4. Red Bull Renault, 21 pontos
5. Toyota, 17 pontos
6. Williams Toyota, 15 pontos
7. Renault, 9 pontos
8. Honda, 8 pontos
9. Toro Rosso Ferrari, 7 pontos


sábado, 7 de junho de 2008

Lewis Hamilton larga na frente em Montreal

O inglês Lewis Hamilton, da McLaren, conquistou sua segunda pole no ano e vai largar na frente no Grande Prêmio do Canadá. Robert Kubica, da BMW, fará companhia ao líder do campeonato na primeira fila. Na segunda fila, largarão Kimi Raikkonen, 3º, e Fernando Alonso, o 4º colocado. O brasileiro Felipe Massa fez apenas o 6º tempo, atrás de Nico Rosberg, da Williams. Rubens Barrichello, mesmo com um carro instável nas retas, conseguiu chegar a última parte dos treinos, e vai largar em 9º, a frente de Mark Webber, que bateu ainda na segunda sessão dos treinos. Nelson Ângelo Piquet mais uma vez não conseguiu apresentar bom rendimento, e vai sair em 15º lugar. A maior reclamação dos pilotos ficou por conta do asfalto de Montreal, que estava quebrando em alguns pontos do circuito. David Coulthard e Mark Webber, ambos da Red Bull, foram os que mais criticaram as condições da pista. Webber ameaça inclusive não largar para a corrida de amanhã.

Grid de largada:
1. Lewis Hamilton (McLaren Mercedes)
2. Robert Kubica (BMW)
3. Kimi Raikkonen (Ferrari)
4. Fernandp Alonso (Renault)
5. Nico Rosberg (Williams Toyota)
6. Felipe Massa (Ferrari)
7. Heikki Kovalainen (McLaren Mercedes)
8. Nick Heidfeld (BMW)
9. Rubens Barrichello (Honda)
10. Mark Webber (Red Bull Renault)
11. Timo Glock (Toyota)
12. Kazuki Nakajima (Williams Toyota)
13. David Coulthard (Red Bull Renault)
14. Jarno Trulli (Toyota)
15. Nelson Angelo Piquet (Renault)
16. Sebastien Bourdais (Toro Rosso Ferrari)
17. Adrian Sutil (Force India)
18. Giancarlo Fisichella (Force India)
19. Jenson Button (Honda)
20. Sebastian Vettel (Toro Rosso Ferrari)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Programação do GP do Canadá

O Grande Prêmio da Canadá realiza neste fim-de-semana a sétima etapa do mundial de Fórmula 1 no próximo domingo.

Confira a programação do Grande Prêmio do Canadá

Sexta-feira (6)
11h - treino livre 1
15h - treino livre 2

Sábado (7)
11h - treino livre 3
14h - classificação

Domingo (8)
14h - GP da Turquia
(70 voltas)

Horários de Brasília

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Piloto da Semana: Alain Prost

Fontes:
4mula1
Formula 1 Web Site Official

O francês Alain Prost chegou à Fórmula 1 em 1980, pilotando pela equipe McLaren. Logo na estréia, marcou pontos com o 6º lugar no Grande Prêmio da Argentina. Com apenas 5 pontos, Prost terminou o ano na 15º colocação o mundial de pilotos, uma das piores temporadas da história da equipe inglesa e a última comandada por Teddy Mayer, um dos fundadores da escuderia, que passou a ser dirigida por Ron Dennis a partir do ano seguinte.

Em 1981, Prost substituiu Jean-Pierre Jabouille na equipe Renault, correndo ao lado de René Arnoux, também francês. E foi no mesmo ano que Alain Prost conheceu a primeira vitória na categoria. Correndo em seu país, Prost largou na 3ª colocação, e com a chuva, superou John Watson e Nelson Piquet na segunda largada, já que a corrida foi paralisada devido às chuvas. Num dos campeonatos mais disputados, Prost venceu também na Holanda e na Itália, terminando o ano em 5º lugar, com 43 pontos, apenas 7 pontos atrás do campeão Nelson Piquet.

A temporada de 1982 tinha tudo para ser ano da França na categoria. Didier Pironi liderava o campeonato com folga, até bater e lesionar as pernas no treino para o Grande Prêmio da Alemanha. Alain Prost começou bem o ano, ganhando as duas primeiras corridas do ano, no Brasil, apesar de terminar em 3ª lugar, aproveitou-se da desclassificação de Nelson Piquet, o vencedor, e Keke Rosberg, o 2º colocado. Com a morte de Gilles Villeneuve na Bélgica e a desistência forçada de Pironi, a disputa pelo título ficou em aberto. Em um campeonato mais disputado que o do ano anterior, 11 pilotos e 7 equipes diferentes ganharam corridas. O finlandês Keke Rosberg conquistou seu único título na Fórmula 1 com apenas 1 vitória, mas premiado pela regularidade, somou 44 pontos, contra 39 de Didier Pironi e John Watson,

Depois de começar mal o ano de 1983, Prost somou seus primeiros pontos com a vitória na França, apenas na 3ª etapa do ano. Os principais nomes da temporada, junto com Alain Prost, foram os pilotos da Ferrari, René Arnoux e Patrick Tambay, e Nelson Piquet. O mundial de construtores ficou com a equipe italiana, e o brasileiro Nelson Piquet deu a equipe Brabham o título de pilotos. A disputa foi até a última etapa do campeonato, na África do Sul. A vitória de Patrese e o 3º lugar de Piquet deram o título ao brasileiro.

Após 3 anos na Renault, Prost voltou à McLaren em 1984, no lugar de John Watson. O francês venceu na reestréia pelo time inglês, no Rio de Janeiro, dividindo o pódio com Keke Rosberg e Elio de Angelis. A temporada foi amplamente dominada pela escuderia inglesa, com Niki Lauda ganhando o campeonato por apenas meio ponto de diferença, quando Prost venceu em Mônaco, mas os 6 primeiros colocados ganharam apenas metade dos pontos, já que a corrida durou menos que os 3/4 previstos no regulamento. Com 12 vitórias em 16 corridas, a McLaren ganhou com facilidade o mundial de construtores. Apesar de largar na frente 9 vezes, Nelson Piquet ganhou apenas 1 corrida, terminando o campeonato em 5º lugar, atrás de Elio de Angelis e Michele Alboreto.

Em 1985, depois de ser vice-campeão nos dois anos anteriores, Alain Prost chegou ao seu primeiro título. Depois de vencer no Brasil, o francês voltou a vencer em Mônaco, após a desclassificação em San Marino, quando perdeu a vitória devido a irregularidades em seu carro. O principal adversário de Prost na temporada foi o italiano Michele Alboreto, que corria pela Ferrari. A disputa foi equilibrada até o Grande Prêmio da Áustria, quando o francês aproveitou-se dos problemas que Alboreto enfrentou nas últimas corridas do ano. Ayrton Senna e Nigel Mansell também tiveram atuações de destaque durante o ano. Ambos conseguiram vencer pela primeira vez. Senna conseguiu desbancar Elio de Angelis e tornou-se primeiro piloto da Lotus, enquanto o inglês evoluiu bastante nas últimas etapas, ganhando em Brands Hatch e na África do Sul.

Pela McLaren, Prost foi campeão 3 vezes

Com a aposentadoria de Niki Lauda, Keke Rosberg substituiu o austríaco na McLaren, deixando seu lugar na Williams para Nelson Piquet. O campeonato de 1986 foi um dos mais emocionantes da história da Fórmula 1, com Prost, Mansell e Piquet chegando a última etapa com chances de conquistar o título. Aproveitando-se da briga interna da equipe Williams, o francês chegou ao bicampeonato. Durante todo o ano, McLaren, Williams e Lotus, com Senna, disputaram a liderança do campeonato desde a primeira corrida. A Ligier teve um bom desempenho até o Grande Prêmio da Alemanha, e, sentindo a perda de Laffite, que teve que abandonar a categoria após o acidente na largada em Brands Hatch, quando fraturou as pernas, o time francês perdeu rendimento, perdendo para a Ferrari a 4ª colocação entre as equipes. Keke Rosberg e Gerhard Berger também tiveram atuações destacadas, com o austríaco surpreendendo todos no México, vencendo a corrida sem trocar os pneus. Foi a primeira vitória de Berger e da Benetton na Fórmula 1, adiando a decisão para a Austrália. Em uma corrida com três trocas de liderança na primeira volta, Prost parou cedo para trocar um pneu furado. A troca deixou o francês em boas condições, já que Mansell abandonou pelo mesmo problema. A equipe Williams, preocupada, chamou Piquet, deixando a liderança e a vitória para Prost, que chegou ao título. A nota triste da temporada ficou por conta da morte de Elio de Angelis nos treinos coletivos realizados em Paul Ricard, na França. Substituindo seu companheiro Riccardo Patrese, o italiano bateu forte e faleceu vítima de asfixia, devido ao atraso na segurança do circuito, que demorou mais de 30 minutos para atender Elio.

Em 1987, Prost começou bem a temporada, vencendo no Brasil e na Bélgica, mas a Williams, nas pistas de alta velocidade, tirou a liderança de Prost e Senna. Assim, Piquet e Mansell disputaram o título, vencido pelo brasileiro no Japão, após Mansell bater forte nos treinos de classificação. No mesmo ano, Prost superou o recorde de vitórias que pertencia a Jackie Stewart, com a vitória no Grande Prêmio de Portugal. Na Itália, a McLaren anunciou uma das parcerias mais vitoriosas vistas na categoria, os motores Honda e a contratação de Ayrton Senna, já entre os melhores do período.

O domínio da McLaren em 1988 foi grande. A escuderia inglesa somou mais pontos que todas as outras equipes juntas. Gerhard Berger foi o único piloto a tirar pole e vitória da dupla Senna-Prost. O austríaco largou na frente na Inglaterra e venceu na Itália, aproveitando-se do incidente de Senna com Jean-Louis Schlesser, homenageando o comendador Enzo Ferrari, que falecera semanas antes. Ayrton Senna somou 13 poles contra 2 de Prost. Já nas vitórias, o brasileiro somou 8 contra 7 do francês. Com o regulamento na mão, Ayrton Senna chegou ao primeiro título, ganhando no Japão, perdendo apenas 4 pontos no descarte de resultados, enquanto Prost descartou 3 segundos lugares, caindo para 87 pontos. O sistema de descarte de resultados durou até 1990, e na época, os pilotos só contavam com os 11 melhores resultados na pontuação final.

A temporada seguinte foi novamente dominada pelos carros da McLaren, mas Prost, mantendo uma regularidade durante o ano, chegou ao seu terceiro título após o polêmico Grande Prêmio do Japão, quando o francês jogou o carro em cima de Senna. O brasileiro não se deu por vencido e conseguiu superar a Benetton de Alessandro Nannini para chegar na frente. Mas Jean-Marie Balestre, presidente da Federação, desclassificou Senna por direção perigosa. Depois de 6 anos de McLaren, Prost transferiu-se para a Ferrari, devido ao desgaste nas relações com Senna, que teve um ano difícil, pontuando em apenas 7 ocasiões.

Mesmo na Ferrari, a disputa pelo título em 1990 foi novamente entre Senna e Prost. O substituto do francês na McLaren, foi o austríaco Gerhard Berger, que havia saído da equipe italiana. Assim, a Fórmula 1 teve um campeonato mais disputado, com a Williams e a Benetton mostrando força. Patrese em San Marino, e Boutsen na Hungria, deram as duas vitórias ao time comandado por Frank Williams. Depois de dois anos na Lotus, Piquet voltou a vencer pela Benetton, nas duas últimas corridas do ano. Mais uma vez, a decisão do campeonato foi no Japão. Ao contrário de 1989, Senna venceu logo na largada, quando acertou a traseira da Ferrari de Prost. Outro piloto com atuação de destaque foi o francês Jean Alesi, que somou seus 13 pontos nas quatro primeiras corridas do ano. Alesi protagonizou diversos duelos durante o ano. Em Phoenix, nos Estados Unidos, teve uma grande disputa com Ayrton Senna até a metade da corrida, quando o brasileiro conseguiu tomar a liderança e chegar na frente. Em San Marino, foi a vez de Nelson Piquet, e em Mônaco, seguiu Senna durante as últimas voltas, mas sem ameaçar a vitória do brasileiro.

Prost competiu pela Ferrari nos anos de 1990 e 1991

A Ferrari não conseguiu repetir a performance de 1990, e iniciou em 1991, um período de 3 anos sem vitórias na Fórmula 1. Depois de dois anos na equipe italiana, Nigel Mansell voltou para a equipe Williams, deixando seu lugar na Ferrari para Jean Alesi. A disputa pelo título ficou entre a McLaren de Senna contra a Williams de Mansell e Patrese, decidido no Japão em favor do brasileiro. Para Prost, foi um ano para ser esquecido. O piloto francês não ganhou nenhuma corrida ao longo do ano, feito acontecido apenas em 1980, quando estreou pela McLaren. Os melhores resultados de Prost no ano, foram os 2os lugares nos Estados Unidos, na França e na Espanha. Após vários desentendimentos com a direção da equipe, o francês foi demitido pela Ferrari e nem chegou a disputar a etapa de encerramento da temporada, na Austrália. O campeonato de 1991 marcou a estréia de dois futuros campeões, o alemão Michael Schumacher e o finlandês Mika Hakkinen, além da despedida de Nelson Piquet e da última vitória de Nelson Piquet na categoria.

Sem conseguir lugar em 1992, Prost assinou no fim do mesmo ano um contrato com a equipe Williams, com a condição de que o time inglês não contratasse Ayrton Senna, com quem correu em 1988 e 1989 na McLaren. Correndo ao lado de Damon Hill e com um carro superior ao dos concorrentes, Alain Prost não teve dificuldades para conseguir o quarto título na Fórmula 1, vencido no Grande Prêmio de Portugal, onde bastou um 2º lugar para dar o título ao francês. Damon Hill também teve boas atuações, mas não ameaçou a caminhada de Prost. Ayrton Senna e Michael Schumacher, mesmo com equipamento inferior ao conjunto Williams-Renault, deram bastante trabalho a escuderia inglesa. Mika Hakkinen, mesmo disputando apenas as três últimas corridas do ano, superou Senna e Schumacher nos treinos para o Grande Prêmio de Portugal, em sua estréia pela McLaren. A corrida na Austrália, encerramento do campeonato, marcou as despedidas de Prost e Patrese da Fórmula 1 e a última vitória de Senna.

Pela equipe Williams, Prost foi campeão em 1993

Depois de 5 anos na McLaren, Ayrton Senna deixou o time de Ron Dennis para substituir Prost na Williams. Mas o brasileiro teve vida curta na equipe comandada por Frank Williams. Mesmo somando três poles em três corridas, Senna não somou pontos nas etapas do Brasil e do Pacífico, e terminou de maneira trágica sua carreira na Fórmula 1, após o acidente em San Marino, num dos finais-de-semana mais trágicos na história da categoria.



A carreira de Alain Prost na Fórmula 1:
1980: McLaren Ford, 16º lugar com 5 pontos;
1981: Renault, 5º lugar com 43 pontos;
1982: Renault, 4º lugar com 34 pontos;
1983: Renault, 2º lugar com 57 pontos;
1984: McLaren TAG, 2º lugar com 71,5 pontos;
1985: McLaren TAG, campeão com 73 Pontos;
1986: McLaren TAG, campeão com 72 pontos;
1987: McLaren TAG, 4º lugar com 46 pontos;
1988: McLaren Honda, 2º lugar com 87 pontos;
1989: McLaren Honda, campeão com 76 pontos;
1990: Ferrari, 2º lugar com 71 pontos;
1991: Ferrari, 5º lugar com 34 pontos;
1993: Williams Renault, campeão com 99 pontos;

Balanço do campeonato

A última parte da reportagem é um balanço do campeonato, após o Grande Prêmio de Mônaco.

McLaren mostra sua força

Com a vitória nas ruas do principado, a equipe McLaren continua muito bem na disputa pelo título da temporada. Lewis Hamilton voltou a liderança do campeonato depois de vencer nas ruas do principado. Seu companheiro de equipe, Heikki Kovalainen, que foi mal nas últimas corridas, parte em busca da recuperação em Montreal, onde será disputado o Grande Prêmio do Canadá na próxima semana. O piloto finlandês, que teve problemas nas últimas três corridas, espera um melhor resultado na pista onde marcou seus primeiros pontos na Fórmula 1 no ano passado.

Líder entre as equipes, a Ferrari tenta recuperar a liderança no mundial de pilotos

Depois de perder a liderança no mundial de pilotos para o inglês Lewis Hamilton, os pilotos da Ferrari irão ao Canadá para buscar a vitória e retomar a liderança também entre os competidores. Com os problemas enfrentados por Kovalainen nas últimas corridas, a McLaren não conseguiu aproximar-se da escuderia italiana no campeonato de construtores.

Entre as outras equipes, a BMW é a mais cotada

O bom rendimento do polonês Robert Kubica, até agora 4º colocado entre os pilotos, tem animado a equipe BMW. Pontuando constantemente ao longo do ano, o time bávaro busca sua primeira vitória na categoria. A Renault, mesmo com a melhora apresentada nos testes, ainda não obteve os resultados esperados. Fernando Alonso teve problemas na Espanha e em Mônaco, e foi 6º colocado na Turquia, enquanto Nelson Ângelo Piquet segue com seu lugar ameaçado na equipe francesa, em razão de seus maus desempenhos. A Red Bull é outra que vem mostrando resultados satisfatórios com Mark Webber, mas David Coulthard ainda não conseguiu somar pontos, e é outro piloto cotado para ser substituído. A Williams não vem mantendo um rendimento constante, porém continua na 4ª colocação entre as equipes.

Após o bom desempenho em Monte Carlo, Force India parte para o Canadá

Destaque na última corrida, após ser abalroado por Kimi Raikkonen, quando era 4º colocado, Adrian Sutil dificilmente vai repetir a performance apresentada em Mônaco. O carro da Force India é muito limitado e não oferece boas condições de competitividade aos seus pilotos.