sexta-feira, 13 de junho de 2008

Piloto da Semana: Riccardo Patrese

Fontes:
4mula1
Formula One Web Site Official

Riccardo Patrese ingressou na Fórmula 1 em 1977, pela equipe Shadow. O primeiro ponto na categoria veio em Fuji, última corrida da temporada, com a 6º colocação na pista japonesa. Com a cisão da equipe Shadow, foi fundada a Arrows, equipe que Patrese transferiu-se em 1978, onde ficou até 1981.

Foi na Arrows que Riccardo Patrese subiu ao pódio pela primeira vez na Fórmula 1, com a 2ª posição no Grande Prêmio da Suécia, em Anderstorp. O fato negativo da temporada foi a morte do sueco Ronnie Peterson, na largada do Grande Prêmio da Itália. James Hunt, que havia se chocado com Patrese, acabou batendo na Lotus de Peterson, que bateu contra os guard-rails. A batida rompeu o tanque de gasolina, que estourou e começou a pegar fogo. Mesmo a ajuda de Hunt e outros pilotos não foi suficiente para salvar o Peterson, que faleceu no ida seguinte, vítimas de diversas complicações em razão do grave acidente. Patrese foi suspenso por 1 corrida, sendo considerado culpado pelo acidente.

O ano de 1979 não foi bom para Patrese, que pontuou apenas no Grande Prêmio da Bélgica, onde terminou em 5º lugar. Na temporada de 1980, o italiano voltou a subir no pódio, com a 2ª colocação em Long Beach, nos Estados Unidos.

A temporada de 1981 começou muito bem para Patrese, que somou seus 10 pontos nas quatro primeiras corridas do ano. Conquistou a primeira pole na carreira na etapa de abertura, em Long Beach, nos Estados Unidos, e a única da Arrows na Fórmula 1. depois, o italiano foi 3º colocado no Brasil e 2º em San Marino.

Em 1982, Patrese foi para a Brabham correr ao lado de Nelson Piquet, campeão do ano anterior. Durante a temporada, a escuderia comandada por Bernie Ecclestone trocou os motores Ford pelos BMW. Em sua temporada de estréia na Brabham, Riccardo Patrese conquistou também sua primeira vitória na categoria, no Grande Prêmio de Mônaco. Aproveitando-se da chuva e da batida de Prost, que liderava com folga a disputa, Patrese ainda perdeu a liderança para Didier Pironi, da Ferrari, mas o francês abandonou na última volta, dando a vitória ao italiano.

Riccardo Patrese venceu sua primeira corrida em 1982, pela Brabham

A temporada de 1983 foi marcada pela disputa entre Ferrari, Renault e Brabham na disputa pelo título. Riccardo Patrese pontuou em apenas duas corridas, com o 3º lugar na Alemanha e a vitória na África do Sul, e não venceu em San Marino porque bateu na curva Acqua Minerale faltando 3 voltas para terminar a corrida. Mesmo em desvantagem, Nelson Piquet conseguiu seu segundo título, superando os franceses Alain Prost e René Arnoux nas últimas etapas.

Transferido para a equipe Alfa Romeo em 1984, Riccardo Patrese competiu em seus dois anos pela equipe ao lado do norte-americano Eddie Cheever, ex-companheiro de Prost na Renault. Com 8 pontos ao longo do ano, o piloto italiano subiu ao pódio com o 3º lugar no Grande Prêmio da Itália. Já em 1985, Patrese teve seu pior ano na Fórmula 1, foi a única temporada que o italiano não somou pontos.

De volta à Brabham, Patrese iniciou a temporada de 1986 correndo com Elio de Angelis, egresso da Lotus. Com a morte de Elio após acidente nos treinos particulares em Paul Ricard, na França, Derek Warwick ocupou o lugar deixado pelo italiano. Com um carro instável, Patrese somou apenas 2 pontos, terminando os Grandes Prêmios de San Marino e dos Estados Unidos na 6ª colocação. Em 1987, Riccardo Patrese pontou novamente em duas ocasiões, com um 5º lugar na Hungria e a 3ª posição no México. Na última corrida do ano, foi para a Williams, no lugar de Nigel Mansell, que se recuperava do acidente no Japão.

Com a transferência de Nelson Piquet para a Lotus, Patrese permaneceu na Williams em 1988, ficando na equipe de Frank Williams até o fim de 1992. Campeã no ano anterior com os motores Honda, a equipe inglesa perdeu para a McLaren os propulsores japoneses. Com diversos problemas com os motores Judd, que deixaram Mansell e Patrese na pé em muitas corridas.

Em 1989, Thierry Boutsen foi para a Williams no lugar de Nigel Mansell, transferido para a Ferrari. Depois de um começo difícil com os motores Renault, a equipe inglesa acertou o caminho e pontuando constantemente conseguiram terminar o ano em 2º entre as equipes, superada apenas pela McLaren. Quatro vezes segundo colocado, Patrese conseguiu ser o 3º colocado, superado apenas pela dupla Senna-Prost. O belga Boutsen, 5º colocado entre os pilotos, conseguiu suas primeiras vitórias na Fórmula 1, em duas corridas disputadas sob chuva, Canadá e Austrália. Nesta temporada, Patrese passou a ser o recordista de participações em Grandes Prêmios, superando a marca que pertencia a Graham Hill e Jacques Laffite.

Apesar da vitória no Grande Prêmio de San Marino, a temporada de 1990 não foi muito boa para Riccardo Patrese. No Grande Prêmio da Inglaterra, Patrese atingiu a marca de 200 grandes prêmios, tornando-se o primeiro piloto a atingir a marca.

Pela Williams, Patrese conseguiu os resultados mais expressivos na Fórmula 1


Buscando voltar ao topo, a Williams e a Renault investiram alto para 1991. Com a ida de Thierry Boutsen para a Ligier, Nigel Mansell retornou ao time inglês, depois de dois anos na Ferrari. Nas quatro primeiras corridas do ano, Ayrton Senna foi pole e venceu todas, abrindo a vantagem suficiente para garantir o título do ano. A partir do Canadá, a Williams conseguiu superar os problemas com o novo câmbio, e iniciaram uma disputa emocionante contra Senna na disputa pelo campeonato. A temporada foi uma das melhores para Riccardo Patrese, que venceu duas vezes e terminou o mundial de pilotos na 3ª colocação, superado por Senna e Mansell.

Com a ajuda dos novos dispositivos eletrônicos, como controle de tração e suspensão ativa, além da potência dos motores Renault, a Williams ganhou com facilidade o campeonato de 1992. Depois de perder para Prost em 1986, Piquet em 1987 e Senna em 1991, Nigel Mansell conseguiu o único título na carreira, com 5 corridas de antecipação, e mais de 50 pontos a frente do vice-campeão. Patrese conseguiu sua melhor classificação, com o vice campeonato, isso pelos diversos problemas que Senna enfrentou no início do ano com seu McLaren, que tiraram pontos do brasileiro. O alemão Michael Schumacher foi outro piloto que destacou-se durante todo ano, terceiro colocado entre os pilotos, a frente de Ayrton Senna, o quarto colocado. No mesmo ano, Patrese conquistou sua última vitória na Fórmula 1, em Suzuka, no Japão.

Sem lugar na campeã Williams, que contratou Alain Prost e Damon Hill, Patrese foi para a Benetton correr ao lado do promissor Michael Schumacher. Como no ano anterior, os maiores adversários da Williams foram Senna e Schumacher. O melhor resultado de Patrese em 1993 foi a 2ª colocação na Hungria. No mesmo ano, Prost e Patrese despediram-se da Fórmula 1, o francês sagrou-se tetracampeão, enquanto o italiano terminou o campeonato em 5º lugar.

Patrese despediu-se da Fórmula 1 em 1993 correndo pela Benetton

A carreira de Riccardo Patrese na Fórmula 1:
1977: Shadow Ford, 19º lugar com 1 ponto;
1978: Arrows Ford, 12º lugar com 11 pontos;
1979: Arrows Ford, 19º lugar com 2 pontos;
1980: Arrows Ford, 9º lugar com 7 pontos;
1981: Arrows Ford, 11º lugar com 10 pontos;
1982: Brabham Ford e Brabham BMW, 10º lugar com 21 pontos;
1983: Brabham BMW, 9º lugar com 13 pontos;
1984: Alfa Romeo, 13º lugar com 8 pontos;
1985: Alfa Romeo, nenhum ponto;
1986: Brabham BMW, 17º lugar com 2 pontos;
1987: Brabham BMW e Williams Honda, 13º lugar com 6 pontos;
1988: Williams Judd, 11º lugar com 8 pontos;
1989: Williams Renault, 3º lugar com 40 pontos;
1990: Williams Renault, 7º lugar com 23 pontos;
1991: Williams Renault, 3º lugar com 53 pontos;
1992: Williams Renault, 2º lugar com 56 pontos;
1993: Benetton Ford, 5º lugar com 20 pontos;

Um comentário:

Anônimo disse...

Diego, onde estão as reportagens para a tua série, conforme solicitado na disciplina MDI 3?

Uma pena, teu blog tinha melhorado bastante, mas faltou fazer este exercício.

Abs,